Amarras internas…

Engessamento das decisões e da produtividade / A quem interessa uma Petrobrás isolada da tecnologia e da integração que esta proporciona?

Desconhecimento tem limite.

A Petrobrás se relaciona com milhares de fornecedores, acionistas, interessados, contratados, empreiteiras, estados, municípios, órgãos públicos, entidades privadas de toda ordem etc

E estabelece, cada relacionamento, por meio de cada trabalhador que interage externamente conforme é possível e producente. Isto é, majoritariamente, os relacionamentos da Petrobrás e seu mercado estão fora de seus sistemas e “total controle”.

Agora, em outubro/2016, como medida de segurança, a Price (PwC) recomendou ao Conselho da Petrobrás a suspensão do uso de tecnologias que até as crianças fazem uso para dinamizar e proteger seus trabalhos escolares.

A Price(PwC) foi a Auditora responsável por dar autenticidade a balanço da Petrobrás, mesmo havendo vasta corrupção na direção e com monstruosas perdas e danos à Petrobrás, sem quaisquer ressalvas relativas ao que ocorria. Só em 2014 abriu o olho.

As limitações que a Direção de Pedro Parente impôs, agora, mais uma sob a justificativa de melhorar a governança, impedem os relacionamentos, o trabalho, e não tratam da exceção da corrupção, mas, caluniosamente, acabam por submeter todos a padrão de engessamento como se a lava-jato tivesse constatado uma ampla e irrestrita corrupção entre os trabalhadores e, não, como de fato constatado, uma ampla corrupção de Cartéis de empreiteiras que compram as eleições, políticos e diretores do mais alto escalão. Cartéis que tinham no bolso, no Governo Dilma, grande parte da base aliada que sustenta o Governo Temer.

Já víamos alguns procedimentos corporativos sendo exigidos a ferro e fogo até impedindo que houvesse gestão com foco nos resultados, deixando de ser apoio à gestão e passando a apoio à punição. Piorou. Mais importante ficou a conformidade… menos gestão teremos aplicada. A própria “medida de segurança” é exemplo cabal disto: controlemos tudo e todos! Gestão pra que, se ela revela o problema e dá poder a quem trabalha?

Nessa “lógica”, depois de não constatar e impedir as perdas e danos à Petrobrás, ou revertê-las, agora, querem impingir aos trabalhadores que o problema é o uso de tecnologia de comunicação, troca de arquivos e armazenamento e que com isto livrarão a Petrobrás da roubalheira dos Cunhas da vida?!!

Lembrem do Sérgio Machado: Cunha é Michel, e Michel é Cunha.

Parente é Michel…? Não é Parente?

Olhem a resposta do pessoal do CENPES quanto à essa medida tresloucada do Parente, sua consultoria e de seu conselho que tem até ministro…

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