Termina reunião com Petrobrás – nada de proposta… Todos ao ENCONTRO NACIONAL DOS PETROLEIROS, retomar a GREVE NACIONAL UNIFICADA!

Acompanhe aqui a reunião com o RH desta sexta-feira, 06/01/2017

 

13h45m - termina reunião da FNP com Petrobrás - nada de concreto. 

Vamos construir o ENCONTRO NACIONAL DOS PETROLEIROS e retomar a GREVE NACIONAL!

No dia de hoje, a FNP se reuniu com o RH da Petrobrás. A expectativa era a empresa apresentar uma nova proposta diante da indignação demonstrada nacionalmente pelos trabalhadores. Não foi o caso.

A FNP reafirmou a necessidade da Petrobrás honrar os esforços e resultados dos seus trabalhadores. Esse foi o recado das assembleias e da greve. A negociação mostrou a incoerência entre as falas e cartas que dizem valorizar a mesa de negociação, frente às reais práticas antissindicais.

O RH não se posicionou quanto ao índice de reajuste, nem pela manutenção dos direitos ou muito menos em relação à  venda de ativos. Limitou-se a  responder que “avaliará as demandas levantadas”.

A narrativa  da “condição financeira” foi posta como condicionante para a Petrobrás avançar.

A FNP questionou o chamamento de mediação junto ao TST, pois sempre se colocou à disposição à negociação. Só a intransigência da presidência da empresa explica o porquê de ainda estarmos negociando o ACT em pleno ano novo e não termos chegado a um bom termo em que a conta da corrupção e da crise do governo não sejam descontadas nos petroleiros.

Queremos ver este tipo de esforço político da direção da empresa, sim, mas na busca de medidas junto aos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) para conquistar as devidas indenizações para a Petrobrás pelas  empreiteiras, políticos e alta gerência que lhe causaram e causam perdas e danos.

Ainda que a empresa tenha prometido alguma  resposta para a  semana que vem, não devemos alimentar ilusão. A  mobilização deve continuar.

Semana que vem retomaremos os atos, atrasos e paralisações nas bases da FNP e junto com os trabalhadores das mais distintas unidades, realizaremos panfletagens, atos e reuniões pelos quatro cantos do país, rumo ao ENCONTRO NACIONAL DOS  PETROLEIROS  pela RETOMADA DA GREVE NACIONAL UNIFICADA.

Aguardamos a resposta da FUP e dos  17 sindicatos sobre essa iniciativa proposta  pela FNP.

Atenção pessoal do RJ
Assembleia centralizada de mobilização 
Nesta segunda, 09/01, 17h, no Sindipetro
Av. Passos, 34 (Centro)

 

Começa a reunião - tudo indica que vai ser só enrolação

ACT “ao vivo” – FNP x RH agora no Edifício Senado (RJ). Petroleiros seguem em estado de greve.

Os representantes da Federação apresentaram, no “preâmbulo”, demandas represadas e/ou locais – cobrança de reuniões anteriores, irregularidades de SMS, denúncias, descumprimento do ACT etc.

Impressiona o momento vivido pelos trabalhadores da Petrobrás.

Foram recorrentes relatos de problemas com a AMS, desde problemas no atendimento, redução de pessoal nos postos de atendimento do compartilhado, falta de canal de atendimento aos credenciados e descredenciamento em massa de prestadores de serviços. Uma questão que chamou a atenção, também, se refere ao Benefício Farmácia. Desde a decisão do TCU em 2014, os trabalhadores esperam que a Petrobrás tome as rédeas da gestão e operacionalização do benefício e cumpra a decisão, regularize também o cumprimento do ACT no que diz respeito ao que vinha sendo praticado no caso do Benefício Farmácia.

Outros desvios foram relatados que englobam: não pagamento de horas-extras trabalhadas em parada de manutenção, precarização do padrão de alimentação, problemas com o cadastro de dependentes de recém aposentados, alteração do padrão de emissão de PT sem melhor avaliação dos riscos envolvidos, calotes recorrentes nos terceirizados e omissão da Petrobrás, e até uso de força policial para tratar com os trabalhadores em greve.

Está tudo ao contrário. Chamam a polícia para impedir que os trabalhadores exerçam seu direito de greve, defesa de seus direitos e condições seguras e saudáveis de trabalho, bem como defesa do patrimônio da Petrobrás, mas não impediram o saque que o cartel de empreiteiras aplicou contra a Petrobrás, nem reverteram as perdas e danos que se aprofundam a cada venda de ativos.⁠⁠⁠⁠

Até agora, muita enrolação  por parte da empresa. Assim  que o RH apresentar alguma proposta concreta, atualizaremos a página…

 

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Abaixo, o registro da negociação no ano passado, em 17/11
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Petrobrás insiste em lesar trabalhadores e não recua na venda de ativos. AGORA É GREVE!

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Acompanhe aqui a reunião com o RH desta quinta-feira, 17/11/2016
11h45m - Proposta Petrobrás 17/11

Documento encaminhado à FNP:

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(Apesar de ter nos enviado este documento, o RH informa que, no documento entregue, a primeira data de seu cronograma de pagamento é 21/11, é a que está valendo)

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11h – Petrobrás começa a responder

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Marcusso – falou que o Diniz, gerente de logística, para analisar os relatórios de segurança de voo. Quer melhorar o atendimento ao Benefício Farmácia. Está aberto a reuniões específicas para tratar este assunto.

Sobre o balanço da companhia:
– querem um balanço positivo. O novo impairment inviabilizou este resultado positivo.
– tivemos um crescimento divida×geração de caixa exagerado.
– diz que Carcará foi uma excelente venda.
– dos 22 projetos previstos, 16 são no Pré Sal
– estão abertos a discutir os pontos específicos.

Seja, Urucu, ARM-RIO, UTE-BLS/BF, Benefício Farmácia, AMS e outros assuntos colocados em mesas anteriores.

Sobre a Ana Paula, a Petrobras aguarda o mandato de reintegração dela.

10h45m - Segue o preâmbulo, com demandas trazidas pelos sindicatos

Munhoz (RJ) fala que o Governo Temer foi colocado para entregar as estatais para a iniciativa privada. Pedro Parente responde processo por dar prejuízo à Petrobras nos anos 90. Estão “maquiando” os balanços para proporcionar uma visão negativa da empresa, para justificar sua privatização.

Toeta (ALSE) espera que saia daqui uma posição positiva quanto à defesa da Petrobras. Questiona o não abono dos dias de greve do ano passado.

Azevedo (SJC) denunciou que nas análises ambientais da REVAP foi detectado Nafta nos prédios administrativos. O descarte da capela do laboratório era inadequado. Construiu-se um prédio novo para o laboratório, mas continua o descarte da capela próximo ao ar condicionado do administrativo.

Adaedson (LP) também reforçou a resolução do abono da greve do ano passado. Questionou o desconto da greve de quem está saindo no PIDV. No LP não está sendo homologada a demissão de quem tem sido descontado. Isto pode gerar um novo passivo trabalhista. Questiona informativo da empresa que diz que a perda das horas extras na proposta atual é só de 25%, tentando enganar os trabalhadores. Também questiona a não convocação da mesa única pela Petrobras.

10h15m - Comissão de Base do TABG presente na negociação

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Nascimento (TABG-RJ) fala da indignação dos trabalhadores quanto a esta situação da empresa e as soluções apresentadas, que podem levar os trabalhadores a saírem da Petrobras. Falou das comissões de base que estão sendo organizadas e estão se preparando para a greve. Indignação dos trabalhadores quanto a venda de ativos lucrativos, com a desculpa que ‘é bom para a Petrobras’. Manutenção precária das unidades, pela demissão de terceirizados sem a reposição de trabalhadores. A manutenção preventiva não está sendo feita adequadamente. Os petroleiros estão se articulando com servidores estaduais e estudantes que estão ocupando escolas, contra os ataques do Governo aos trabalhadores.

Mello (SJC) fala da mudança de política de preços da Petrobras, que prejudica a população. Está esperando uma proposta que atenda os anseios dos trabalhadores. As manobras contábeis foram feitas para beneficiar os rentistas. As ações que estavam em 5 reais, agora custam 18 reais. Falou do cerceamento de acesso dos diretores sindicais nas unidades do LP. A categoria está esperta e pronta para dar a resposta!

10h - Segue o preâmbulo, demandas trazidas pelos sindicatos

Agnelson (PA/AM/MA/AP) cobra que a Petrobrás pare de enganar os trabalhadores, dizendo que venda de ativos não é privatização e ao quase fechamento da PBIO. Cobra o cumprimento das normas sobre horas extras. Quem determina se recebe ou compensa depois é o trabalhador.
A Petrobras foi forjada nas lutas, não por decreto de gabinete. E não vão aceitar interferência política para privatizar a Petrobras.

Gilberto (RJ) questiona entrega da Liquigas, ativo lucrativo, para o grupo Ultra. A entrega dos campos do Pre-Sal pelo preço de US$ 2,50 por barril. Gestões sem compromisso com a história da Petrobras. Na década de 80 houve tentativa de venda de ativos, que foram barradas pela luta dos petroleiros.

Cancella (RJ) repudia as tentativas de processar os diretores do SINDIPETRO-RJ, por conta dos atos denunciando gerentes. Cobra a reversão da demissão dos trabalhadores da IMC-SASTE.⁠⁠⁠⁠

9h45 - Preâmbulo

Azevedo (SJC) cobra melhorias no atendimento da AMS.

Kafu (RJ) questiona os reajustes na RMNR, prejudicando os aposentados que só recebem os reajustes no salário básico.

Júnior (PA/AM/MA/AP) questiona a entrega do patrimônio da Petrobras. Também a diminuição dos postos de atendimento da AMS. Burocracia no atendimento do benefício farmácia. Maquiagem do balanço para não pagar PLR. Risco de queda do avião que transporta os trabalhadores para Urucu.

Clarkson (ALSE) fala sobre as jornadas de luta no mês de novembro e que petroleiros é a única categoria que ainda não fechou o ACT. Falou da fragilização da Petrobras com a retirada da Petrobras como operadora única do Pré Sal, gestada no Governo Dilma e implantada no Temer, além dos diversos ataques ao longo de sua história. Cobrou solução da situação da Leninha. Também da Ana Paula (TECAB). Cobrou que as punições do mês de agosto deveriam ser pautadas na mesa de negociação. Denunciando a não reposição do efetivo em decorrência do PIDV.⁠⁠⁠⁠

9h24m - Começa reunião FNP x RH.

Começou há pouco a reunião com a empresa. Agora seguem-se as apresentações protocolares.

Apesar do ofício enviado pela FNP, a FUP não compareceu para compor a mesa única nesta manhã.

Representantes da Petrobrás, Transpetro e PBio participam da mesa.

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